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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sonhos


Sonhos
Pastor Sérgio Carlos da Silveira
(25 de julho de 2011 )
Os sonhadores não são compreendidos pelos que possuem mentalidade pequena. A família de José não acreditou em seus sonhos – e por não acreditarem, zombavam dele.
O Esposo de Ana quis fazê-la desistir de seu sonho – tentava comprar a paz de espírito dela com presentes e chegou a tentar convencê-la que ele era melhor que muitos filhos.
O Pai de Davi e seus Irmãos e até mesmo o rei Saul, não acreditaram que ele poderia ser Rei de Israel – Saul ao perceber que havia sim esta possibilidade passou até a persegui-lo, mesmo ele sendo agora seu genro.
Se ninguém acreditar em seus sonhos,continue sonhado,porque Deus tem prazer em quem ousa sonhar – mesmo que sejam Sonhos Impossíveis.
Deus esta comprometido com nossos sonhos,quando nós estamos comprometidos com os Sonhos de Deus.
Assim, devemos sempre nos preocuparmos para que os nossos sonhos sejam sempre compatíveis com seus sonhos.
Nunca esqueça que são sonhos de Deus que devem reger sua vida
(Pastor Sérgio para sempre um Sonhador de Deus.)


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Ananias, no lugar certo, na hora certa


Diferença entre Paulo e Ananias
Pastor Sérgio Carlos da Silveira
Ananias era um discípulo de Jesus. Um homem justo que fazia a Obra do Senhor de forma anônima. Seus irmãos o conheciam e reconheciam suas qualidades, mas ele era um soldado especial.
Paulo era um seguidor dos sacerdotes e não cria que Jesus fosse realmente o Messias aguardado pelos judeus. Ele entendia a Palavra ao pé da letra e assim, acabara ''cego'' para as pequenas coisas envolvidas no advento de nosso Senhor.

Ananias vivia sua vida sossegado, com suas preocupações normais e, claro, prestando atenção nas perseguições que ele e seus irmãos sofriam por parte dos que nada entendiam do Plano de Salvação. Sabemos que a maioria dos judeus esperavam o Messias com poderes políticos grandiosos, que os livrariam da colonização romana, que imperava ali. Era neste cenário tenso que vivia Ananias.
Do outro lado estava Paulo, um homem zeloso, cumpridor da Lei, que perseguia os cristãos e tinha ordem para os exterminá-los. Paulo, que ainda era Saulo, vivia do lado forte da situação, para ele os cristãos estavam agindo errado e deviam ser castigados por isto. Tempos antes ele assistira a morte de Estevão, que dera testemunho de Jesus até seus últimos momentos de vida, mas isto não amoleceu o coração de Saulo.
Um dia, no entanto, as coisas mudaram para estes dois personagens.
Saulo, que seguia para Damasco, acabou tendo um encontro com o Senhor e foi chamado para ser apóstolo enquanto seguia com cartas de Jerusalém, para perseguir os cristãos das outras regiões de Israel.
Deste encontro saiu cego de verdade, agora.
Ficou na casa de um dos discípulos, para onde foi levado, por ordem do Senhor. Sem comer ou beber, em suas orações e preso as suas confusões pessoais. Ali na casa de Simão, um curtidor, Saulo meditava em tudo o que ouvira, sem entender nada.
Em outro lugar da cidade Ananias recebe um avios do Senhor que terá que encontrar Saulo, o perseguidor. Depois de apresentar ao Senhor suas dúvidas, Ananias seguiu ao seu encontro com Saulo.
Deste encontro saiu uma vitória.
Ananias conversou com Saulo, falou-lhe da Palavra, explicou-lhe tudo o que precisava entender para sair da situação de escuridão em que se encontrava e depois orou por Saulo. As escamas de Saulo caíram por terra e ele ficou liberto, da cegueira física e da espiritual.

Aqui entra a nossa meditação...
Em nosso meio hoje existem muitos querendo ser Paulo. Um pregador respeitado, cheio de autoridade e que possa ir e vir e falar tudo o que acredita que as pessoas precisam ouvir.
Só que Deus está mais interessado em ter para si novos Ananias, que não se acovarde diante de inimigos e que abra aboca e fale tudo, limpando as feridas, dando alento, acalmando corações aflitos.
A diferença e que Ananias não tem a fama de Paulo.
Cada qual tem sua importância ministerial, entretanto percebemos mais os que são mais presentes, os que ocupam cargos mais vistos.
Só que deus quer levantar um Exército de Ananias, homens aptos a identificar as cegueiras e aplicar o tratamento correto.
Hoje, dado a corrupção em nosso meio, existem mais pessoas cegas pelas belas palavras dos líderes espirituais comprometidos com suas própria Teorias, do que com a Verdade que liberta. E para liberta os muitos que se deixam cegar é necessário que Ananias se habilite e faça seu trabalho invisível, que no entanto é muito necessário.
Quando libertamos os cegos, aumentamos o Exército do Senhor e para cada um cego liberto há milhares para salvar. Só que Ananias deve salvar cegos, Paulo deve salvar os gentios. Os cegos que devem ser responsabilidade de Ananias, estão entre nós, escandalizados com as diversas manipulações da Palavra. Cabe a este Discípulo quase anônimo a responsabilidade de curar as almas feridas com a Verdade, derramar bálsamo sobre as feridas velhas e purificá-las.
É bom aprendermos algo importante sobre isto: Os que abrem os olhos aos cegos, faz ex-cego missionário.
Sim, Ananias foi semeador de Missionário!
Nunca esqueça: Deus está esperando por Ananias. Venha ser um.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Vasos na Olaria


Vasos na Olaria
Pastor Sérgio Carlos da Silveira
O Oleiro esta na olaria preparando vasos. Escolhe o barro, separa uma parte e inicia seu trabalho. Fica feliz que já passou da fase de eliminar água, mas ainda tem algumas pedrinhas no barro e ele terá que ser mexido a tato para ser limpo das impurezas.
Fazer um vaso é um trabalho artesanal, que leva horas, mas o Oleiro tem paciência. Mexe com cuidado para não deixar nada que possa enfeiar sua peça, são tantas impurezas, tantos pedriscos, tantos grãos de areia e muitas vezes suas mãos se ferem nesta atividade detalhista, mas necessária.
O Oleiro sabe para que quer esta peça. Já a vê pronta para o uso, imagina ela enfeitando seu alpendre. Esta lhe será muito querida, já imagina os olhares cobiçosos, mas nada interrompe seu trabalho contínuo. Sua peça só estará pronta quando Ele achar que é a hora.
Lembra de quando a encontrou ainda lama, uma aquosidade estranha e sem vida, um nada, mas ao notar-lhe a presença entre todas suas iguais, resolveu fazer dela um vaso novo, exclusivo.
O processo para que chegue ao final é demorado e nada revitalizante, mas seu humor está ativo e Ele imagina a cada passo, que sua peça será sua melhor obra. Não desiste de sua atividade.
Lá dentro, um outro vaso que está no forno, chega ao ponto e o Oleiro deixa este de lado, para ver outra de suas Obras. Chega ao forno, retira a outra peça quente, com cuidado, temendo a queda e observa os detalhes. Este esta quase pronto. Guarda-o em uma prateleira para que esfrie e possa ser usado.
Volta cantarolando uma canção qualquer e volta a sua atividade de retirar sujeirinhas esquecidas na peça que imagina um belo vaso.
Os dias se passam nesta atividade. Mas agora o Oleiro resolve dar forma a seu vaso imaginado e inicia na roda. Mexe e sobe e a massa cai perde a forma. Ele ainda cantarola feliz, sua canção predileta e continua sua obra, mais uma vez a massa torna-se sem forma e Ele não desiste. Insiste em transformá-la em seu vaso predileto. Aos poucos a massa informe toma proporções específicas e vai se tornando no vaso que ele imaginou!
Como parece belo aos seus olhos! Ali, ainda na roda, imagina seu vaso, pronto, desenhado e pintado, forneado e pronto para seu uso.
E se o vaso tivesse sentimentos? Será que sentiria todas estas transformações? Este processo lhe doeria?
Somos vasos na mão do Oleiro. Desde o barro sem forma alguma, ainda uma aparência aquosa e cheia de impurezas, mas este Oleiro não importa onde coloca suas mãos, pois sabe que quando estivermos prontos, seremos usados para Sua Honra e Glória e estraremos felizes.
Quando chegamos a Olaria somos barros desformes, mas Ele sabe qual o nosso potencial. E investe tempo em nós. Que saibamos reconhecer este processo e aprender esperar o ponto certo, quando as dores já serão suportáveis e entenderemos que o final do processo é chegado. Então seremos vasos para sua Glória. Mas até lá, passemos por nossas lutas diárias certos que haverá dias em que o Altíssimo nos encherá de sua Glória e prontos estaremos distantes das dores profundas desta terra.